Powered By Blogger

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Runas Invocação

INVOCANDO O PODER DAS RUNAS

Existem duas lendas que explicam como o deus Odin obteve o a sabedoria das Runas... Mas antes de relatar isso, abaixo algumas “invocações” iniciais...
“Odin, protetor do sol e do oceano, defensor da lua e pai de tudo. Possuidor da sabedoria oculta, senhor das hostes das fadas, caçador selvagem do céu, regente do inferno e encruzilhadas, eu (diga seu nome) o invoco e peço sua ajuda na grande obra. Hoje busco (diga sua intenção) com seu auxílio e a sabedoria das runas mágicas que estão sob sua proteção.”
“Grande Odin, Mestre das Runas secretas, guie minhas mãos e pensamentos para que minhas perguntas sejam respondidas com verdade e correção. Em nome de Thor, Freya e Baldur, e pelo poder mágico do vento, do fogo e da água.”
Edda ou Canto rúnico de Odin
“Encontrarás as runas, símbolos mágicos,
bons, fortes e poderosos,
como assim os quis o senhor da magia,
como os fizeram os deuses propícios,
como os gravou o príncipe dos sábios.”
(Eddas são poemas compostos pelos Vikings.)
“Oh! Nornas, vós que teceis os destinos dos homens em seus teares e que atendeis pelos nomes de Urd, Verdanki e Skuld, guiai-me em busca da sabedoria e da paz espiritual. Vós que guardais a Árvore do Mundo, dai a mim também a sabedoria secreta das Runas. Odin, grande senhor, peço ajuda e o poder de ler as Runas mágicas que estão sob vossa proteção.”
Odin e as Runas
As runas foram idealizadas por Odin, o deus nórdico, deus dos Vikings. Nas cartas de tarô ele representa o Ermitão ou o Arcano de número 9. Odin tinha apenas um olho.
“OD” significa espírito, vento. Odin é associado a Hermes, Thot, Mercúrio, deus da escrita, da agilidade mental, das mil facetas. Mágicas e proféticas, as Runas fazem parte da tradição cultural dos vikings.
As Runas são um Oráculo Nórdico. Seu criador Odin o pai de todos os deuses do panteão nórdico, o deus guerreiro, o deus dos ventos do norte, o deus da poesia, da antiga Escandinávia e Germânia.
Segundo uma das lendas vikings ele ficou dependurado de cabeça para baixo na Árvore Sagrada, Yggdrasil (seu tronco ligava o céu com a Terra), a Árvore da Vida ou do conhecimento, para obter sabedoria. Nela, Odin se flagelou com a própria lança, durante nove dias e nove noites, e permaneceu sangrando com fome e com sede. Ao término desse período, avistou no chão as Runas e adquiriu o conhecimento secreto.
O número 9 é um número lunar que quer dizer a nona esfera, a casa da espiritualidade, onde no mapa astral está Netuno, é a nossa missão de perdão e humildade.
O lema das Runas deveria ser: “Conhece-te a ti mesmo”. Pois elas permitem um auto conhecimento, estabelecem um elo entre o Eu e o Divino. Num breve período de interação com as Runas nos fez estabelecer uma zona livre aonde nossa vida se torna maleável, vulnerável e aberta às mudanças.
Odin as divulgou entre seu povo como símbolos de sabedoria e do conhecimento de todos os mistérios dos deuses e dos homens. Convém lembrar que Odin era um deus e era imortal, como Zeus do Olimpo, mas também trazia as fraquezas mortais, tinha a necessidade de fazer sexo, sentia todas as dores dos humanos, passou fome e sede, foi até açoitado pela fúria dos ventos para poder desvendar o mistério...
Magia Rúnica
As Runas são uma forma de escrita usada pelos iniciados de tradições ocultas - pagãs, para transmitir informações mágicas. A magia rúnica era amplamente usada por: sacerdotes, ocultistas, sacerdotisas da velha religião pagã ou por um xamã (mago) era aquele que operava fora do sacerdócio oficial.
A magia das Runas tem poderes em todas as áreas. Eram transmitidas pelos mestres aos iniciados por via oral. Os iniciados aceitos, recebiam um anel de prata gravado com caracteres rúnicos, esculpidos em dias, horas e lua apropriados.
As Runas são símbolos que contém a sabedoria do deus nórdico Odin, são benéficas e tolerantes; elas nunca o prejudicarão.
Aprenda a sua linguagem e deixe que elas lhe falem. Elas o ajudarão a conhecer melhor a si próprio, mostrando caminhos e advertindo de perigos, levando-o a escolha de uma melhor posição perante as situações.
Você pode comprar suas runas em casas especializadas, ou se preferir você mesmo pode confeccioná-las usando pedras, sementes, madeira, ou o que preferir. Elas devem ficar guardadas em um saquinho de pano, de preferência que não seja muito pequeno, pois você vai precisar colocar sua mão dentro dele.
Veja agora algumas maneiras de consultar as runas e o significado de cada uma delas...
volta ao topo


O Significado das Runas e Métodos de consulta
Todo ser humano possui um determinado grau de vidência, embora na maioria das pessoas, esteja somente em estado latente. Todas as formas de adivinhação fluídica tendem a despertar o lado psíquico natural daquele que está fazendo as previsões para agir como ponte entre os processos racionais de pensamento da mente consciente e o modo intuitivo da mentalização empregada pela mente subconsciente.
Cada runa apresenta uma série de conceitos, que são expressos por símbolos ou imagens. A mente subconsciente trabalha melhor com imagens.
O que são Runas?
As Runas são uma das primeiras formas da arte de adivinhação e magia, ainda não admitida pela ciência. É um oráculo criado e usado pelos vikings há aproximadamente 9 séculos. Os chamados xamãs (ou sacerdotes) bárbaros as usavam como ferramenta primordial. Geralmente encontradas em formas de pedras ou qualquer material sólido (tal como madeira, plástico, argila), mas também é possível encontrá-las em forma de cartas.
A adivinhação rúnica apresenta afinidades com todos os outros métodos de previsão que se apoiam na distribuição fortuita ou seleção de símbolos para estimular a clarividência latente do vidente em atividade. Esse tipo de adivinhação é chamado de fluídico ou mutável.
Elas possuem diversas formas de serem jogadas e lidas. Alguns as jogam como os búzios, geomância, jogo de dados, outros como o I Ching. Ainda há aqueles que com a criação das runas em cartas, as jogam como numa leitura de Tarô.
Acredita-se que os antigos xamãs as usavam para as mais variadas perguntas, geralmente relacionadas a conquistas bélicas ou às atividades como agricultura, festas religiosas e para orientação marítima. Muitas viagens bélicas eram incentivadas por retiradas rúnicas e antes de uma guerrilha, era indispensável a consulta ao oráculo.
A arte de adivinhação rúnica é, às vezes, chamada de “jogo das runas” e, por meio do método primitivo que utiliza as nove runas simbólicas gravadas na pedra, elas são de fato “jogadas” ou lançadas diretamente ao chão ou sobre um pano destinado ao jogo.
A memória racial desta prática influenciou a linguagem da arte da adivinhação rúnica, embora o alfabeto das runas não seja em geral “jogado”. No dialeto rúnico, o método e a ordem na qual os símbolos estão dispostos é que dá a sua interpretação.
O xamã teutônico começou estipulando nove Forças Universais, como os egípcios, que montaram sua religião em torno do conjunto nove (e isto provavelmente justifica a ressonância entre a magia egípcia e a teutônica). Essas nove Forças Universais foram identificadas com o Sol e a Lua, os cinco planetas visíveis a olho nu (como não possuíam telescópios, os teutões não conheciam nada além de Saturno) e os nodos norte e sul da Lua.
Os astros possuem grande influência sob as magias, para você saber que tipo de magia cada planeta influência aqui vai um pequeno resumo:
Sol: Relativo às amizades, ao ego, à auto confiança. É o símbolo do poder masculino.
Lua: É o planeta dos fluxos e refluxos, da cura, da pureza, dos poderes ocultos. É o símbolo do poder feminino.
Mercúrio: Relativo à palavra. É o planeta do conhecimento, do comércio, das trocas.
Marte: É o planeta da guerra, força, coragem, da paixão arrebatadora.
Vênus: Relativo ao Amor e aos bens materiais.
Júpiter: Relativo à expansão. É o planeta da sorte, da multiplicação, da fartura.
Saturno: Relativo à sabedoria e ao estudo.
Eram os modos de expressão dessas energias básicas combinados com as alianças funcionais que formavam entre si, personificadas nas 24 runas do Antigo Alfabeto Rúnico. O primeiro símbolo no Antigo Alfabeto Rúnico é a runa FEOH, cujo significado é “gado”.
De onde vieram as Runas?
Vinda de tão remota época, as Runas tomam parte de uma famosa divulgação, pois a partir do século V d.C., quando começaram as Grandes Invasões, vários países da Europa tomaram conhecimento não somente do Oráculo como de seu significado e de sua tradição.
A mitologia diz que Odin, o todo poderoso, antes de ser santificado e adorado, era um homem comum, que vivia de pequenos furtos e roubos ao longo de sua vida nômade. Preso depois de anos burlando as leis germânicas, Odin foi condenado a morrer preso à uma árvore.
De uma forma um tanto grotesca para os dias atuais, o condenado deveria ser amarrado de cabeça para baixo, quando sem bebida nem comida, morria invariavelmente dentro de muito pouco tempo. Entretanto, foi durante este castigo que Odin encontrou pedras brilhantes dentro de um lago sobre o qual ele fora dependurado.
Livrando-se das cordas que o prendiam, Odin apoderou-se daquelas fascinantes pedras desenhadas que tanto o encantaram e viveu durante anos, escondido nas montanhas do alto Rio Reno. Nesse tempo, ele conseguiu elaborar vários hieróglifos, quase todos baseados na escrita germânica, e um significado especial para cada um deles.
Elas se tornaram o mais famoso oráculo dos vikings. Depois de sua morte, Odin foi visto como deus e as Runas (nome originado da palavra Rune: pedra), tornaram-se conhecidas por todo um povo.
Os ensinamentos ocultistas, independente de que ramo sejam - oriental ou ocidental, hermético, cristão ou panteísta -, asseguram que há somente um número limitado de energias básicas ou forças universais espalhadas no Cosmos. As fés mais antigas representaram para si Forças Universais com aparência antropomórfica porque reconheciam não só como imensamente poderosas, mas também úteis e inteligentes.
Portanto, personificavam tais energias por meio de associações refletidas nelas mesmas, embora muitas vezes mais altas e imponentes porque não conheciam outras espécies que possuíssem poderes de raciocínio semelhantes aos delas. Essas personificações tornaram-se os deuses e as deusas dos vários panteões, enquanto as fés monoteístas – Judaísmo, Cristianismo, Islamismo – optaram por classificá-las como “Arcanjos”.
O significado das Runas foi aprimorado conforme o tempo. Na Idade Média, com a pressão da inquisição, elas foram duramente perseguidas, sendo consideradas trabalho de hereges. Assim como o Tarô e as cartas ciganas, elas frequentavam lugares lúgubres e escuros nos quais essas práticas adivinhatórias eram muito bem aceitas.
Demorou muito tempo para que as Runas tomassem voz no mundo místico. Devido ao seu ensinamento, que era mais oral do que escrito (por isso não possuía leis escritas), sofreram um isolamento em seu estudo até meados do século XX. Talvez tenha sido um dos últimos que foram descobertos e analisados.
Embora cada runa represente um complexo de ideias, não importa o quão diversas ou restritas possam parecer à primeira vista, existe sempre um elo definido entre elas. Uma vez descoberta esta conexão, pode-se estabelecer com facilidade um grande número de conceitos relacionados na mente consciente, como se todos estivessem amarrados em fileira, como contas num colar.
Priscila de Paula: r_u_n_a_s@hotmail.com

terça-feira, 31 de agosto de 2010

http://www.portalnaturologia.com.br/material_colaboradores/artigo_indigui.pdf


A relação dos chakras e do desempenho das práticas de massoterapia
e aromaterapia no resgate ao prazer pela vida.
Índigui Elisabeth Colla Januário1
Resumo: O prazer é uma questão de percepção, que depende de cada indivíduo, prazer está
relacionado em realizar aquilo de que se gosta, ou seja, algo em que se sinta satisfeito.V.S
trouxe como motivo principal um estado deprimido, devido ao término de um relacionamento.
Procurou-se demonstrar a influência dos centros energéticos no resgate ao prazer pela vida.
Foi utilizado a Iridologia, o padrão reflexológico, os chakras, a fisiognomonia e a avaliação
postural como métodos avaliativos no decorrer do processo da interagente. Em cada sessão
pode-se observar através de avaliações naturológicas que a interagente demonstrou mudanças
significativas em relação ao seu processo. No término dos atendimentos V.S relatou que
estava pronta para iniciar um novo relacionamento, na qual sentia-se novamente com prazer
em realizar seus afazeres diários e em sua vida. Observou-se que ocorreu o equilíbrio
energético após os atendimentos. O padrão reflexológico modificou-se completamente,
estando mais sensíveis os pontos reflexos relacionados com os chakras que foram dados
ênfase, resgatando o prazer pela vida e proporcionando a consciência corporal da interagente.


......A prática da massagem é de uma cultura milenar trazida do Oriente e têm sido usada como prática de cura e manutenção da saúde até os dias de hoje.
......A massoterapia utiliza várias técnicas holísticas, exercidas por meio de manobras e toques, proporcionando benefícios terapêuticos necessários à boa qualidade de vida.
EFEITOS DA MASSOTERAPIA

Armonize-se!


A palavra “chakra” vem do Sânscrito e significa “roda de luz”, "roda da lei", "roda da vida" ou "morte". Chakras são pontos de energia de diferentes vibrações, representando diferentes aspectos do corpo, da alma e do espírito. Simbolizam a lei da natureza, estando em constante movimento. Eles estão localizados ao longo da coluna vertebral do corpo humano.
Alguns clarividentes conseguem enxergar cada um desses pontos, com sua forma e cor específica. Através da Radiestesia e outras formas de tratamentos alternativos, pôde-se constatar que a maioria das doenças são decorrentes do desequilíbrio dos chakras ou da entrada de energia negativa nesses pontos vitais.
Os chakras harmonizados nada mais são do que o equilíbrio entre as polaridades Yin (feminino, frio e úmido) e Yang (masculino, quente e seco). O esquema dos sete chakras é o mais usado nas terapias alternativas. Entretanto, existem inúmeros outros chakras menores, atuando num esquema dinâmico de intercâmbio energético.
Sua função é de receber e transmitir energia para as áreas afetadas do corpo físico, trazendo o equilíbrio. Trabalhando com os chakras, é possível unir todos os aspectos de nossas vidas, incluindo os aspectos físicos, materias, espirituais, sexuais e etc.
Os chakras são centros de conjunção de energias que circulam ao longo de uma espécie de "sistema nervoso subtil" que se chama Nadis. É por eles que circula a energia vital: PRANA
Os chakras criam-se no ponto de intersecção dos Nadis. É nestes centros de força que se encontram o plano terrestre e o plano cósmico. Apresentam-se sob a forma de um cone (funil) e a raiz dos sete chakras principais está conectada ao canal central (o canal Sushumna), com uma parte nas costas, que recebe a energia, e a parte da frente, que a emite. Quando se trata um chakra desperta-se a Kundalini.
É através destes centros de energia que os seres humanos recebem e transmitem. Os chakras alimentam o corpo físico e todos os corpos subtis, alimentam-se de tudo o que, no universo, é energia.
Todos os nossos estados de consciência são condicionados pelo estado energético dos nossos chakras.
No corpo físico, encontra-se sete chakras principais, sendo três mestres e quatro maiores. Sabemos que existe trezentos chakras menores espalhados pelo corpo físico. Também há muitos chakras que se encontram fora do corpo. Quando todos os chakras estão abertos e balanceados, a energia nos permite comunicar com os espíritos do Universo.
Os chakras são divididos da seguinte maneira:
- - Os três chakras localizados na cabeça e na região da garganta, são governados pela razão.
- - Os chakras que estão localizados na frente do corpo, são governados pela emoção.
- - Os chakras que estão localizados na parte de trás do corpo, são governados pelo desejo.


São eles:

1º- Base ou raiz - vermelho
Sustentabilidade, firmeza, estabilidade, persistência, sobrevivência. (Medo e perda estão ligados à agressão).

2º- Umbilical ou Esplênico - laranja
Sensualidade, centro do prazer e criatividade. É responsável também pela força de viver e vínculos afetivos na vida. Nossas escolhas. (Medo e perda estão ligados a carência e mágoa).

3º- Plexo Solar - amarelo
É a sede das emoções, sensitividade. (Medo e perda estão ligados à ansiedade e culpa).

4º-Cardíaco - verde
Sede dos sentimentos – do amor incondicional, dedicação, cura, proteção, melancolia, tristeza, depressão.

5º-Laríngeo azul claro
Responsável pela mente “concreta”, observadora. Inteligência, comunicação, julgamento, lógica, determinação. (Desajuste nesse Chakra deixa pessoa insegura e perdida. Todo o corpo se abala).

6º-Frontal ou terceiro olho - azul índigo
Capacidade de “enxergar”, percepção, execução da vontade, idealismo, imaginação, intelectualidade, compreensão, intuição.

7º-Coronário ou coroa - violeta
Rege toda a nossa vida. Contato com o Divino – O Sagrado

http://www.magiazen.com.br/videncia-cigana-com-dados.html

Mas para quem busca uma visão mais realista: http://nevenodeserto.blogspot.com/
A fronteira entre realidade e ficção vem se tornando cada vez mais estreita. Na indústria cinematográfica, transgride os limites entre o real e o imaginário. Reflete lutas, vitórias, derrotas, sonhos, realizações e esperanças. Desvenda fantasias, angústias, injustiças e felicidades refletidas do povo. Audaciosa, ultrapassa as fronteiras territoriais. Casa o real com o imaginário. Estabelece relações de cumplicidade dentro e fora da tela com o espectador.
Mas até que ponto o cinema é realidade ou ficção? Estaria ele retratando a realidade fidedigna? Seria ele um reprodutor quase mecânico do real em que a câmera capta e transmite fielmente as relações relevantes que existem na realidade? Ou o poder de construção da realidade estaria concentrado nas mãos do cineasta que manipula sua matéria-prima e transforma-a em um produto audiovisual segundo sua visão artística e particular dos acontecimentos?

Qual caminho você escolherá? A estrada bem asfaltada da ciência, ou a estranha trilha do sobrenatural?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poêma nórdico, entitulado, Edda Maior, um famoso livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos Deuses Germânicos. Estaslendas vikings contam que os deuses moravam no Asgard, um lugar localizado nocentro do mundo. Nele crescia oYggdrasil, a Árvore do Mundo, cujas raízes ninguém conhecia, e que servia de comunicação com a terrados homens.
Foi nesta árvore que o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria das Runas. Em busca de sabedoria Odin se pendurou pelos pés em Yggdrasil e lá permaneceu por longas noites em meditação. Ninguém lhe deu de beber ou de comer, ele provou fome, sono, sede dor e cansaço extremos até que, dos galhos perdidos de Yggdrasil começaram a caír os símbolos rúnicos. Segundo a mitologia nórdica, a escrita mágica das Runas são portanto um presente do maior de seus deuses para a humanidade.
Estes são os versos específicos do antigo Edda que tratam do assunto:
“Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento, Lá balancei por nove longas noites, Ferido por minha propria lâmina,Sacrificado a Odin, Eu em oferenda a mim mesmo: Amarrado à árvore De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão, Ninguém me deu de beber. Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas, Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as, E,então,tão fraco estava que caí. Ganhei bem-estar E sabedoria também.
Uma palavra,e de pois a seguinte, conduziram-me à terceira, De um feito para outro feito.”

Fehu, Faíhu, Foeh

Relaciona-se fortemente com a capacidade que o indivíduo possui em criar e/ou manter riqueza material, mas não necessariamente o acúmulo de bens e/ou valores. As energias da prosperidade, da fartura e da abundância devem fluir livres para que sejam constantemente renovadas em nosso dia-a-dia. Representa o fogo que tanto cria como destrói, o impulso inicial de qualquer empreendimento ou mudança de atitude. Força financeira e prosperidade no momento presente e/ou em futuro próximo. Forças psíquicas, o despertar do poder pessoal, libido, transferência de energia e boa sorte. Na saúde, o peito e as doenças respiratórias.

Uruz, Úrus, Úr, Úr

Representa a energia por trás de todas as formas e que sobrevive a todos os ciclos de nascimento emorte. Simboliza a força, a persistência, a durabilidade e a adaptabilidade. Saúde física e psíquica. Estimula a paciência, a persistência, a coragem e a aplicação da agressividade no tempo certo e sob a circunstância correta. Está associada ao crescimento e à superação dos obstáculos. Por vezes informa que se faz necessário correr riscos para que se alcance um objetivo. A verdadeira vontade do consulente ou o que ele quer. Também a sabedoria interior. Na saúde, musculatura corporal, força, etc.

Þurisaz, Þiuþ, Þorn, Þurs

Representa os conflitos e as complexidades de natureza agressiva. Também problemas psicológicos. Força reativa, força bruta. O poder que rompe as barreiras/defesas e limpa o caminho do crescimento ou renascimento. Na saúde, o coração.

Ansuz, Ansus, Ós, Áss

Representa a consciência, a inteligência, a comunicação e a razão. Está associada à qualidade do ar em propagar o som, do vento em fertilizar a terra ao espalhar sementes e do prana em (re)vitalizar o indivíduo através da respiração. Os meios de comunicação. Bençãos, especialmente ligadas à fé, e/ou o conforto que a fé oferece. Inspiração Divina. A palavra, exames escritos/orais, entrevista, eloqüência, poder de persuasão, discernimento. Na saúde, a boca, os dentes e os distúrbios da fala.

Raiðo, Raiða, Ráð, Reið

Representa o correto equilíbrio entre o respeito ao direito dos outros e a manutenção dos direitos do indivíduo em particular. Também a exploração dos limites pessoais, tornando-se consciente destes limites e o que eles representam. Refere-se ao poder de uma decisão consciente e a disciplina para administrá-la. No trabalho mágico, é utilizada para que o indivíduo tenha mantenha o auto-controle diante de qualquer circunstância e coloque todas as peças nos seus devidos lugares. Traz consigo a idéia de liberdade e de responsabilidade moral do Self, o conhecimento do certo e do errado no desenvolvimento da consciência e a coragem de agir de acordo com esta consciência. Trabalhar com a sua força é ser responsável pelo seu próprio caminho na vida, é dirigir e não ser dirigido, é ser, dentro das possibilidades, senhor de seu próprio destino. Outro uso na magia é a de proporcionar viagens astrais e/ou jornadas de cunho espiritual, sendo também uma referência aos rituais religiosos em si. Deslocamentos físicos e viagens. Também ritmo, movimento ordenado e percepção de tempo e espaço. Na saúde, as pernas e as nádegas.

Kenaz, Kusma, Cén, Kaun

Significa “saber”, “estar familiarizado com” e “ser capaz de”. Está vinculada aos processos de ensino e de aprendizado. Reúne os membros de uma mesma família ou “parentes de sangue”. Também os membros da mesma “tribo” ou grupo social. Representa a luz interior, a consciência de que o homem é descendente dos deuses e a responsabilidade em se passar a tocha do conhecimento para as gerações seguintes. No nível psicológico, os atributos de Ken trazem a clareza de pensamentos, a consciência do Self, a confiança na própria intuição, a determinação, o entusiasmo e a inspiração. Na magia, além de trazer o conhecimento, é a luz que afasta as trevas ou investiga/clareia situações escondidas, confusas ou desconhecidas. Indica abertura de novos caminhos, acontecimentos bons apesar das dúvidas e do medo, oportunidades e informação. Relacionamentos eróticos. O poder de Fehu controlado e usado para dar forma. Na saúde, úlceras, febres, abcessos, etc.

Gebo, Giba, Gyfu, Gipt

Refere-se à troca entre indivíduos, o dar e o receber, os contratos, acordos e matrimônios. Em sua face menos poética e talvez mais realista, é a lei de compensação. Indica generosidade, hospitalidade, a habilidade de dar e receber presentes com honra, a (re)conciliação de forças opostas e a integração de forças complementares. No nível esotérico, representa os presentes (bençãos/dons) oferecidos pelos deuses para o homem tanto quanto os presentes (seva, lealdade e devoção) que o homem oferece aos seus deuses em retorno. Neste sentido, representa também o sacrifício voluntário de se oferecer recursos, tempo e energia ao Divino sem esperar por qualquer recompensa em troca, além do desenvolvimento do próprio potencial. É uma Runa relacionada ao Amor. Na saúde, envenenamento.

Wunjo, Winju, Wynn, Vend

É tradicionalmente reconhecida como um indicativo de alegria e de prazer. Em um nível mais profundo, significa “perfeição” e, neste sentido, é a busca da perfeição em todos os empreendimentos tanto espirituais como mundanos. Também mostra a face Oski de Óðinn, “o realizador de desejos”. No ocultismo moderno, é o poder ou a realização da Verdadeira Vontade, ou seja, o Self, que é a presença de Deus (Óðinn/Oski) dentro de cada indivíduo. Indica ganhos e objetos de desejo/afeição do consulente. Sucesso em geral e reconhecimento do valor. Na saúde, distúrbios respiratórios e alívio da dor generalizada.
2º – Ætt de Hagall

Hagalaz, Hagl, Hægl, Hagall

Tradicionalmente representa as forças do passado (as lições não aprendidas, os problemas não resolvidos e as memórias forçosamente sufocadas) que comprometem os padrões de comportamento do presente gerando o caos. Psicologicamente, representa as forças destrutivas do inconsciente que criam a necessidade de mudança. É sempre um sinal de desordem mental, emocional, financeira, …) fora do controle do consulente. Na saúde, ferimentos, cortes e distúrbios do sangue.

Nauðiz, Nauþs, Nýd, Nauðr

Representa a necessidade que nasce no passado em função de um sentimento de culpa, limita as ações do presente e reduz as possibilidades do futuro. Espiritualmente, pode indicar a experiência de alguém que escolheu um caminho para seguir, e, devido a natureza humana, deixou de cumprir alguma regra auto-imposta, gerando o sentimento de desconforto/fracasso que limita a sua criatividade. Refere-se aos medos e ansiedades do indivíduo, sua falta de habilidade/ energia. Indica que somente através de trabalho árduo se conquistará o alívio desejado. Também indica atrasos de modo geral e que o consulente passa por uma fase de difícil aprendizado. O que dá/traz descontentamento. Algumas vezes, significa insights em meio ao desespero (“a necessidade é a mãe da inspiração”). Na saúde, os braços. Também atitudes compulsivas, obsessão e stress.

Isa, Eis, Is, Iss

Representa o princípio da preservação e da resistência à mudança, a cristalização do Espírito na matéria. Positivamente indica o individualismo e a habilidade de sobreviver mesmo diante de situações sufocantes. É uma Runa estática. Sua função é preservar as coisas como elas são/estão. Psicologicamente, representa o Eu em seu sentido mais mundano (o Ego) ou a capacidade de sobreviver através do esforço concentrado, podendo ser de grande valia em operações específicas e bem focalizadas. Mais profundamente, revela algumas áreas do inconsciente que imprimem um determinado padrão de comportamento difícil de ser alterado. Nas leituras, indica uma influência frustrante e, mais freqüentemente, indica que qualquer questão levantada não terá qualquer evolução pelo menos nos próximos três meses (o equivalente a uma estação). De modo mais abrangente, refere-se aos bloqueios, aos condicionamentos, à formação da personalidade e as coisas que o indivíduo se recusa a deixar de lado. Imobilidade, concentração e densidade. Na saúde, ulceração produzida pelo frio, paralisia, perda de sensação.

Jera, Jér, Gér, Ar

Representa o tempo e seus ciclos, o curso do Sol através do ano. Ao contrário de Isa, indica que tudo se move; nada continua o mesmo. Na leitura, geralmente indica uma mudança suave para melhor. Está fortemente conectada com a fertilidade, principalmente com a fertilidade das colheitas. No nível pessoal, indica o fruto de uma ação semeada no passado. Na saúde, condições dos intestinos e distúrbios digestivos.

Eihwaz/Iwaz, Eihwas, Éoh/Eoe, Ihwaz

Psicologicamente, indicará um momento de suspensão na vida do indivíduo em função do conflito de emoções que precisam ser sintetizadas/ transcendidas ou em função da dúvida na escolha entre dois valores opostos. Na leitura, se o consulente se encontra vacilante diante de um novo empreendimento, é um “vá em frente”. É invariavelmente uma Runa de riscos que devem ser encarados. Esta identificada com Uller, o deus da caça, sendo uma força dirigida para a evolução, a busca de algo melhor, a motivação e o senso de propósito. Indica disciplina ou a necessidade dela. Na saúde, condições dos olhos.

Peorþro, Pairþra, Peorð

É o Útero Cósmico de onde surgem todas as coisas, uma força da vida. Para alguns autores é a Runa que substitui/dispensa a Runa Branca, Wyrd, representando as forças misteriosas/indecifráveis do futuro. Em seu aspecto esotérico, indica a experiência da iniciação ou a descoberta de um aspecto oculto do próprio ser. Em seu aspecto psicológico, pode representar os talentos não manifestados, as habilidades inerentes ao consulente adquiridas através de seus ancestrais ou de vidas passadas. Como resposta a uma pergunta clara e específica, pode significar que a pessoa não está preparada para saber a verdade, que esta verdade não está à sua disposição no momento, ou ainda, que existe mais coisas que o consulente desconhece a respeito do assunto do que ele próprio imagina. Ganho de dinheiro sem que se tenha “trabalhado” por ele. Encontro de algo perdido. Na saúde, os seios, a genitália feminina e os nascimentos.

Elhaz/Algiz, Algis, Eolh, Ihwaz

Seu significado primário é proteção. Representa a canalização de energias dos deuses para o homem e vice-versa. Manutenção do sucesso ou de uma posição conquistada/recebida. Influência afortunada. Premonição de situações ameaçadoras. Na saúde, a cabeça, o cérebro e insanidade.

Sowilo, Saugil, Sigil, Sol

Representa a vontade ou intenção mais elevada, o reconhecimento do Self e o processo de evolução do indivíduo em um caminho específico. Em termos junguianos, é a Runa da individuação. Esotericamente está associada com a orientação espiritual. Nas leituras, indica a melhor direção a ser seguida. Força vital, boa saúde, circunstâncias favoráveis. Vitória, sucesso e honra. qualquer dificuldade será superada deixando ainda algum tempo para “descanso”. Quando negativada, pode representar uma pessoa egocêntrica que deseja estar no controle das circunstâncias o tempo todo. Na saúde, queimaduras e distúrbios na pele.
3º – Ætt de Týr

Tiwaz, Teiws, Tir, Týr

Em propósitos mágicos, é usada na obtenção de justiça ou vitória em meio a um conflito. Psicologicamente, indica conflitos e confrontos que devem ser encarados com bravura e, principalmente, honra. Freqüentemente indica problemas legais. Também indica que energias assertivas estão à disposição do consulente e onde elas devem ser aplicadas (ver demais Runas). Em um nível transcendente de interpretação, traz a imagem do guerreiro espiritual. Representa o homem consulente ou o homem mais importante na vida de uma mulher. Fidelidade, análise e auto-sacrifício. Força de vontade e individualidade de pensamento que ajudarão em todos os Sucesso, vitória em qualquer competição, motivação. Em alguns casos, estabilidade, disciplina e força ordenada. Na saúde, os pulsos, mãos, dedos e artrite.

Berkano, Baírkan, Beorc, Bjarkan

Refere-se aos processos de gestação e nascimento. Está associada ao aspecto maternal da deusa Frigg, possuindo suas qualidades de secretividade e proteção, principalmente proteção às crianças. É uma Runa benéfica especialmente para mulheres com problemas de saúde. Fertilidade tanto mental como física, crescimento pessoal e vida em família. Freqüentemente indica a mãe ou os filhos. A verdadeira casa, onde o coração está independente da atual moradia. Evento que traz alegria para a família (casamentos, nascimentos, etc.). No encerramento, bom resultado de qualquer questão. O que traz crescimento ebeleza. Ritualisticamente, a necessidade de silêncio e do desenvolvimento de forças secretas. Tradição. Na saúde, diversos problemas ligados à fertilidade.

Ehwaz, Aíhws, Eh, Íor

O significado mais óbvio de Ehwaz é “veículo” ou “controle do veículo”. Refere-se, de forma prática, aos meios de transporte e, em seu aspecto mais subjetivo, à personalidade, o veículo de expressão do homem com o mundo exterior. Esotericamente, representa o corpo etérico, o veículo de projeção em viagens astrais. Psicologicamente, qualifica a habilidade do indivíduo em se ajustar às mais diversas situações. Nas leituras, está normalmente associada às parcerias, cooperação, acordos, sociedades e casamentos. Também trabalho em equipe. Na magia, é usada para se compreender a vontade dos deuses. Também para subjulgar a vontade de outra pessoa. Na saúde, dores, problemas e condições das costas.

Mannaz, Manna, Mann, Maðr

Representa as pessoas com as quais se lida no dia-a-dia, as estruturas sociais e como estes elementos atuam junto ao indivíduo. Em seu aspecto cosmológico, expressa o desenvolvimento do poder intelectual do homem e a sua consciência como co-criador da natureza. É a Runa da mente racional e da inteligência, o maior poder a disposição do ser humano. Também a interação de Huggin (“pensamento”) e Munnin (“memória”), razão e intuição. Em seu aspecto mundano, significa cooperação entre pessoas que partilham dos mesmos interesses/esforços para o benefício da coletividade. Nos processos divinatórios, refere-se às pessoas de modo geral com quem se convive. O tipo de pessoa e qualidade deste relacionamento com o consulente é deduzido pela(s) Runa(s) que a acompanha(m). Negativada, algumas vezes representa um inimigo. Cuidado, pode ser que o maior inimigo do consulente seja ele mesmo. Junto com Ráð, indica assistência ou conselho dado por outros. A visão das coisas como elas realmente são. Na saúde, os pés e os tornozelos, incluindo distenções.

Laguz/Laukaz, Lagus, Lagu, Lögr/Laukr

É a Runa da água. Representa a emoção, a estabilidade, a imaginação, os aspectos psíquicos e os afetos. Conhecimento intuitivo. Siga os conselhos do seu coração. Representa a mulher consulente ou a mulher mais importante na vida de um homem. No encerramento, a “maré” vira a favor do consulente. Tempo para deixar as coisas fluirem normalmente. Necessidade de relaxar, de reavaliar o momento e de promover uma limpeza interior. Provações. Transição entre um estado de ser para outro. Na saúde, problemas e doenças dos rins e de micção. Também envenenamento.

Ingwaz, Enguz/Iggws, Ing, Ing/Yngvi

Tradicionalmente indica fertilidade. No processo divinatório, denota a complementação de uma situação e o seu progresso para um novo estágio, a ser identificado por outra(s) Runa(s). Também integração, gestação, crescimento interior e expectativa. É quase sempre uma Runa positiva. indicando que o consulente possui a força necessária no momento para que ele conclua os seus projetos. Sentimento de alívio após uma realização positiva, a mente livre da ansiedade. Um evento que marca a vida do consulente. Virilidade e armazenamento de energia. Na magia, é utilizada para delimitação do “lugar de poder”. Também para minar o poder/virilidade de outra pessoa. Na saúde, doenças e problemas da genitália masculina.

Dagaz, Dags, Dæg, Dagr

Pode ser considerada a contraparte de Jera, desde que ambas se referem ao tempo: Jera representa a divisão do ano; Dagaz, a divisão do dia. Ainda traçando paralelos, Jera refere-se às mudanças suaves, enquanto Dagaz é a Runa das mudanças drásticas (“Nada será como antes”). Operando entre a luz e a escuridão, sintetiza, transmuta e dissolve todas as oposições. Segurança e certeza. A claridade do dia em oposição às incertezas da noite. Momento para planejar/iniciar um empreendimento ou para se vislumbrar claramente as dualidades de uma questão. A necessidade de se fazer o melhor em uma situação em que não se tem controle. Na saúde, medo, doenças mentais e angústia.

Oþala, Oþal, Éþel, Óðal

Vida em família, herança física ou espiritual e valores fundamentais. A casa do consulente, incluindo o patrimônio físico. Representa as coisas que o dinheiro pode comprar. Também pessoas mais velhas e autoridades. Também as regras de uma família, comunidade ou grupo religioso. Na saúde, doenças e deficiências hereditárias.